Quem não gosta de terminar o dia com todas as tarefas concluídas com sucesso? E muitas vezes esse sucesso está carreado de muito esforço físico e mental – inclusive mental – pois sua mente é o que comanda o corpo.
Quantas vezes você já não acordou com aquela indisposição, sem vontade de fazer nada. Na verdade você até gostaria, mas parece que não existe forças o suficiente para mover você para realizar as suas tarefas.
As influências de fatores alimentares sobre a função neuronal e a plasticidade sináptica revelaram alguns dos mecanismos vitais que são responsáveis pela ação da dieta sobre saúde cerebral e função mental, é o que diz um estudo da Universidade da Califórnia. Segundo os pesquisadores, a pesar de a alimentação servir para energia, o padrão alimentar pode ditar o funcionamento do cérebro, como no caso por exemplo de dietas ricas em ômega 3 que propiciam proteção cerebral e melhora da cognição.
Os hábitos alimentares têm sido intrinsecamente associados ao desenvolvimento da civilização humana, pois a escolha das pessoas sobre o que comer é influenciada pela cultura, religião e sociedade. Por exemplo, animais que comem uma refeição potencialmente venenosa desenvolvem uma aversão perpétua ao seu sabor através de mecanismos complexos de aprendizagem e memória que envolvem o hipotálamo, o hipocampo e a amígdala.
O Metabolismo da cognição

O cérebro consome uma imensa quantidade de energia em relação ao resto do corpo. Assim, os mecanismos envolvidos na transferência de energia dos alimentos para os neurônios provavelmente serão fundamentais para o controle da função cerebral.
A manutenção de um bom estado nutricional é importante para a cognição normal. Estudos têm demonstrado que certos micronutrientes estão diretamente ou indiretamente envolvidos em muitos aspectos da função cognitiva.
Cálcio e cognição
O cálcio é um dos minerais mais presentes no organismo, porém o consumo médio da população tem diminuído com a industrialização dos produtos alimentícios. Este mineral é responsável pela plasticidade e pelas atividades cerebrais, pois atua como um importante mensageiro entre as células. Em um estudo foi demonstrado os benefícios do cálcio em permitir que os neurônios do cérebro compensem lesões e doenças, e ajustem suas atividades em resposta a novas situações ou mudanças no ambiente.
Esses processos são fundamentais para a formação e armazenamento da memória espacial. Íons de cálcio transmitem sinais intracelulares importantes que ajudam a regular a atividade cerebral.

Um estudo de 2014 do Antioxid Redox Signal mostrou que um canal alterado de liberação de cálcio pode contribuir para os processos de memória anormais que ocorrem durante o envelhecimento e a morte do neurônio vista em doenças cerebrais degenerativas.
De maneira geral, para que o sinal cerebral seja enviado corretamente, a quantidade de cálcio que fica presente entre neurônios (fenda sináptica) deve entrar no terminal do axônio para que este influxo de cálcio sinalize a saída dos neurotransmissores.
Ferro e cognição
A deficiência de ferro em crianças e adolescentes – fato que foi grave em saúde pública no Brasil – gera déficit de aprendizado e memória. O ferro é necessário para o desenvolvimento de células cerebrais que produzem mielina, demonstrado em um estudo de 2012 publicado no The Scientist.
A bainha de mielina é uma estrutura formada por uma membrana lipídica rica em glicofosfolipídeos e colesterol, que recobre os axônios, atuando principalmente como isolante elétrico, facilitando a rápida comunicação entre os neurônios.

Mielina tem altos níveis de ferro, e a mielina aumenta a velocidade com que os impulsos viajam ao longo dos neurônios. O ferro também é um componente importante de várias enzimas que sintetizam neurotransmissores. Um estudo de 2011 em Nutrição Avançada mostrou que o ferro também desempenha um papel importante na aprendizagem e na memória.
Magnésio e cognição
Responsável pelo funcionamento e manutenção de mais de 300 enzimas do metabolismo, o magnésio é um importante regulador dos canais de cálcio envolvidos na neurotransmissão de sinais ao cérebro – inclusive naqueles que se relacionam com aprendizagem e memória. De acordo com um estudo de J Neursci de 2011, o magnésio ajuda a promover funções elétricas e neurotransmissores adequadas no cérebro.

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Referências:
[1] Gómez-Pinilla F. Alimentos cerebrais: os efeitos dos nutrientes na função cerebral. Nat Rev Neurosci. 2008 Jul;9(7):568-78. doi: 10.1038/nrn2421. PMID: 18568016; PMCID: PMC2805706.